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DNA confirma ligação de homem preso no Pará com série de estupros em Rio Preto
Suspeito, detido em 2024, foi reconhecido por oito vítimas e teve o material genético compatível com amostras colhidas em cenas de crime no interior paulista.
Por Jornalismo
23 de Abril de 2025 às 15:17
A Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) concluiu que o DNA colhido em investigações de estupro na cidade corresponde ao de C.F.S., de 34 anos, preso em 2024 no estado do Pará. Ele é apontado como autor de diversos crimes sexuais registrados em diferentes estados brasileiros.
De acordo com os investigadores, as denúncias de estupro aumentaram há cerca de quatro anos, o que deu início a uma investigação minuciosa. Os depoimentos das vítimas revelaram semelhanças tanto na descrição física do agressor quanto no modo como ele agia.
Conforme explicou a delegada Dálice Ceron, o suspeito observava residências vulneráveis, como aquelas com muros baixos ou portas abertas, e agia quando percebia que os moradores estavam sozinhos. Em geral, ele pulava muros ou janelas para invadir os imóveis. Apenas um dos casos aconteceu na rua; todos os demais ocorreram dentro das casas das vítimas.
Para se aproximar, ele costumava usar desculpas como pedir um copo de água ou perguntar sobre imóveis para alugar, ganhando a confiança e acesso ao interior das casas, onde então cometia os crimes sob ameaça.
C.F.S. foi preso no Pará no ano passado, também por suspeita de estupros. A partir dessa prisão, a polícia solicitou a coleta de seu material genético, que foi comparado com amostras de dois casos registrados em junho de 2022 em Rio Preto. O exame confirmou a compatibilidade.
Até o momento, oito vítimas no interior paulista reconheceram o suspeito. Ele também é investigado por outros quatro crimes semelhantes ocorridos no Pará e no Espírito Santo.
Segundo a delegada, o homem dizia trabalhar em hospitais oferecendo serviços relacionados a seguros de acidentes. Sempre bem vestido, não chamava atenção, o que ajudava a escapar das suspeitas. Além disso, ele agia em bairros distintos, o que dificultava ainda mais a identificação de um padrão.