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Crime que chocou o país: caseiro confessa assassinato de companheira e três crianças em Jaboticabal
Caseiro confessou ter assassinado a companheira e os três filhos dela, cujos corpos foram encontrados em cova rasa na zona rural de Jaboticabal.
Por Jornalismo
24 de Dezembro de 2025 às 09:14
A autoria de um crime que chocou o Brasil foi esclarecida na tarde desta terça-feira (24). O caseiro Milton Gonçalves Filho, de 48 anos, confessou à polícia o assassinato da companheira Sabrina de Almeida Lima, de 27 anos, e dos três filhos dela, com idades de 10, 8 e 6 anos, em Jaboticabal, no interior de São Paulo.
De acordo com as investigações, Milton utilizou um facão e uma marreta para cometer os homicídios. As armas foram encontradas na residência do suspeito e apreendidas pela polícia. Uma pá também teria sido usada para enterrar as vítimas.
Os corpos da mulher e das três crianças foram localizados em uma cova rasa, em uma área de mata próxima à propriedade rural onde a família morava. As quatro vítimas estavam enterradas no mesmo local. A perícia técnica foi acionada para os trabalhos no local.
Sabrina e os filhos estavam desaparecidos desde a última quinta-feira (18). Durante esse período, Milton chegou a informar à polícia e a familiares da companheira que ela teria saído de casa levando as crianças, sob a justificativa de uso de drogas. A família só foi oficialmente comunicada sobre o desaparecimento no sábado (20), quando a mãe e os tios de Sabrina procuraram a polícia para registrar um boletim de ocorrência.
As investigações apontam que o crime ocorreu no mesmo dia em que o suspeito alegou o desaparecimento da mulher. Conforme apurado pela Polícia Civil, após um desentendimento, Milton matou Sabrina e, em seguida, assassinou as crianças para eliminar possíveis testemunhas.
O casal vivia em uma fazenda na zona rural de Jaboticabal, junto com os três filhos de Sabrina e um filho de Milton. Familiares relataram que Sabrina não possuía telefone celular, e todo o contato com ela era feito por meio do aparelho do então companheiro, o que dificultou a comunicação durante o período do desaparecimento.
Milton Gonçalves Filho permanece preso e à disposição da Justiça. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que trabalha na conclusão do inquérito.
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